Por que delimitar espaços, se podemos integrar?

Ter em casa, um abrigo, é um direito. Nutri-lo com presença, é privilégio. Como diria Caetano, “entrar pedindo licença, mas nunca deixar entrar”, tudo de novo. Conselho de mãe, a qual vê na morada, a oportunidade de cultivar afetos, de partilhar momentos e dividir memórias.

Diferentes composições e materiais dão forma aos cômodos que compõe o que chama-se casa, e nela, a imensidão de transitar livremente, aproveitando de tudo um pouco, numa brincadeira incansável de extrair de cada aspecto, um pouco de quem o projetou.

Ter a vista as notas de sua bossa favorita em uma união sublime, pontuando a força de cada lugar, sem precisar demarcar, limitar ou mascarar, é decorar para aconchego, proximidade e harmonia.